HIPOCRISIA
Lc 12.1 - “Posto que miríades de pessoas se aglomeraram, a ponto de uns aos outros se atropelarem, passou Jesus a dizer, antes de tudo, aos seus discípulos: Acautelai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia”. Uma de muitas das grandes características do Senhor Jesus, é enxergar não o aparente, mas o autêntico. Aqui vemos o Senhor envolto mais uma vez de uma grande multidão, muitos olhares, porém pouca visão.
Jesus então, antes de tudo, chama atenção dos discípulos: “Acautelai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia”. Três palavras nos chamam a atenção aqui: 1- Acautelai-vos 2- Fermento 3- Hipocrisia.
PRIMEIRA: ACAUTELAI-VOS
O pedido do mestre era para que fossem cautelosos, prudentes, que evitassem todo o tipo de dano ou perigo vindo da parte dos Fariseus.
Mas, que perigo era esse?
SEGUNDA: FERMENTO
O perigo se constituía no que Jesus chama de “o Fermento dos Fariseus”. Entendemos que esse fermento, simboliza toda doutrina, toda ideologia, todo pensamento, todo comportamento que diminui sua fé, que te leve a ter dúvidas, ou que te leve para longe da pessoa de Cristo Jesus.
A característica principal do fermento é essa: Um pouco dele, leveda toda a massa. (Gl 5.9)
Tudo começa com uma pequena sementinha chamada dúvida, que plantada na sua mente em pouco tempo floresce e torna-se uma grande árvore chamada incredulidade.
TERCEIRA: HIPOCRISIA
A palavra hipócrita, vem do grego e era usada para falar do ator, daquele que interpretava um papel, que não ele de fato, mas um personagem. Hipócrita é aquele que finge ser quem realmente não é! Este é o Hipócrita!
O QUE JESUS ESTÁ ENSINANDO COM ISSO É:
Tenha cautela, não se ceda o mínimo para aquilo que te afaste de da plena vontade de Cristo, pois uma pequena semente, tornar-se uma grande árvore. NÃO finja ser, quem você realmente não é. No palco da vida, NÃO interprete um personagem, NÃO use máscaras, seja você mesmo, seja verdadeiro!
Que o nosso Deus e Pai de nosso senhor Jesus Cristo te guarde, e lhe conceda graça para continuar trilhando o caminho da fé.
Texto de Luciano Nicola